Em muitos pontos do Rio de Janeiro, o controle não está nas mãos do Estado. São becos, vielas e comunidades inteiras comandadas por criminosos que vivem foragidos há anos. Mesmo escondidos, eles seguem mandando, impondo regras, ampliando territórios e movimentando milhões em dinheiro sujo. As informações são do Agenda do Poder.
Abaixo, o perfil dos dez criminosos mais procurados, que desafiam a Justiça e mantêm estruturas de poder paralelo ativas em diversas regiões da capital e da Baixada.
1. Álvaro Malaquias Santa Rosa, o Peixão
Comandante do Terceiro Comando Puro (T), Peixão nunca foi preso, mas sua influência é absoluta em áreas como Vigário Geral, Cidade Alta e Parada de Lucas, onde criou o chamado Complexo de Israel. Perseguido há mais de 10 anos, é investigado por tráfico, homicídios, terrorismo e intolerância religiosa. Estaria montando um exército com fuzis, explosivos e até sistemas anti-drone.
2. Edgar Alves de Andrade, o Doca
Conhecido como Urso, Doca é um dos chefes mais temidos do Comando Vermelho (CV). Comanda a Vila Cruzeiro e tem ligação direta com ao menos 112 mortes, incluindo o caso dos três meninos desaparecidos em Belford Roxo. É conhecido por ordenar execuções com requintes de crueldade e não perdoar erros nem dos próprios aliados.
3. Leandro Nunes Botelho, o Scooby-Doo
Líder do T no Morro dos Macacos, Scooby é discreto, mas violento. Em 2024, um ataque em Vila Isabel matou cinco pessoas, quatro delas inocentes. Mesmo em liberdade condicional, segue sendo o cérebro da operação local. Está ligado a pelo menos 15 processos e 11 mandados de prisão.
4. Paulo David Guimarães Ferraz da Silva, o Naval
Ex-fuzileiro, Naval comanda hoje a milícia que controla Antares, Rola e Aço, na Zona Oeste, após a prisão de Zinho. Prefere atuar nos bastidores, recebendo parte dos lucros da extorsão a comerciantes, transporte clandestino e venda de “gatonet”.
5. Wilton Carlos Rabello Quintanilha, o Abelha
Nome de peso no Comando Vermelho, Abelha manda no Complexo da Penha. Impôs um código onde se trafica, mas não se rouba — para evitar holofotes. Saiu de Bangu em 2021 mesmo com mandado aberto e desde então organiza o tráfico local com estratégia e discrição.
6. Wallace Brito Trindade, o Lacoste
Chefão do Complexo da Serrinha, em Madureira, Lacoste sonha em expandir o domínio do T com a criação do chamado Complexo de Jerusalém. Sua casa no alto da favela tinha piscina e vista panorâmica. Adota a tática de cooptar rivais oferecendo lucros maiores.
7. Luiz Carlos Bandeira Rodrigues, o Zeus
Primeiro traficante de fora do estado a dominar uma favela carioca. De Rondônia, Zeus tomou a Muzema da milícia e implementou o estilo CV. Gastou mais de R$ 5 milhões em armas pesadas só em dois meses. Tem ligações com empresários do ramo de armamento em São Paulo.
8. William Yvens da Silva, o Coelhão
Braço direito de Lacoste na Serrinha, Coelhão participou de ações como a invasão ao Morro do Fubá, que terminou com um assassinato filmado e divulgado. Irritado com o vazamento do vídeo, repreendeu os próprios homens. Também comanda uso de drones para vigiar a PM.
9. Jorge Luiz Moura Barbosa, o Alvarenga
Dono do tráfico na Parque União, no Complexo da Maré, Alvarenga ostenta 86 anotações criminais, mas nunca foi preso. Diferente de outros, adota perfil discreto, mas é o nome por trás dos grandes bailes funks da região. Esconde até o endereço onde mora.
10. Danilo Dias Lima, o Tandera
Miliciano mais procurado do estado, Tandera liderou a expansão da Liga da Justiça com brutalidade. Disputou o controle da milícia com Zinho e agora com Naval. É investigado por lavagem de dinheiro e tentativa de interferência em eleições municipais na Baixada.
Esses nomes seguem na mira das polícias Civil, Militar e Federal, mas continuam soltos — comandando favelas, executando rivais e mantendo um poder paralelo que desafia o Estado dia após dia.
Censor, cadê meu comentário?
Qualquer um desses criminosos que chefiam seus grupos criminosos que, além do tráfico de drogas e de armas, praticam crimes violentos pela cidade, seja na disputa por áreas, julgamento sumário de rivais ou residentes das comunidades e mesmo decidem quem nelas pode morar, também tem contribuição em outros crimes fora das comunidades como roubos de cargas e aluguel de armas para outros criminosos praticarem roubos.
Todos esses crimes que fazem merecer penas rígidas, não apenas uma temporada presos, mas pena de morte mesmo!
Nenhum de terno ou da assmebleia legislativa? kkkkk