O Estádio Nilton Santos, o Enegnhão, casa do Botafogo, ultraou a marca de 1,2 milhão de pessoas reunidas para shows em pouco mais de dois anos, consolidando-se como um dos principais palcos de espetáculos internacionais e nacionais no Brasil. Em 2025, já são 215 mil espectadores que aram pelas arquibancadas do estádio em Engenho de Dentro para ver artistas como Shakira, Stray Kids, Thiaguinho e System of a Down, este último com uma apresentação considerada antológica pelos fãs no dia 8 de maio.
Desde que ou a contar com grama sintética moderna aprovada pela FIFA, em 2023, e com o estádio operando de forma mais dinâmica sob gestão da SAF, o Nilton Santos ampliou seu papel para além do futebol. Só em 2023, foram 12 atrações e mais de 700 mil pessoas. O destaque ficou por conta do Coldplay, que sozinho atraiu 211 mil fãs em três noites. O estádio também foi palco de nomes como Taylor Swift, Red Hot Chili Peppers, RDB, Ludmilla e Roger Waters.
Em 2024, apesar da concorrência do Rock in Rio, o Niltão continuou ativo, recebendo Bruno Mars em três shows que somaram quase 200 mil pessoas, além de apresentações de Zeca Pagodinho e Natiruts.
A agenda de 2025 segue aquecida. Estão confirmados Green Day, em setembro, e Dua Lipa, em novembro. Antes disso, em junho, o estádio será palco do Nitro Circus, espetáculo de motocross freestyle com manobras radicais.
Para o clube, a diversificação do uso do estádio tem gerado receita extra e fortalecido a imagem do Nilton Santos como arena multifuncional, além de impulsionar o comércio local e quebrar antigos estigmas sobre o o à região.
“Muita gente que tinha receio de vir ao Nilton Santos já descobriu que não tem mistério. O o é fácil e há segurança, principalmente em dias de shows e jogos. É muito legal ver também pequenos comerciantes desenvolvendo seus negócios no entorno do estádio”, afirma Alexandre Costa, diretor de operações da SAF Botafogo.
Costa destaca ainda a relação de confiança com produtores de grandes espetáculos e o cuidado na concorrência entre agenda de shows e jogos. “Temos conseguido conciliar as datas, muitas vezes com verdadeiras operações de guerra para entregar o estádio pronto para as partidas, até no dia seguinte a um show”, diz.